Detalhes / OBRA DE ARTE
Título: O homem cactus
Criador: Alexandre Mury
Data de criação: 2014
Tipo: fotografia
Meio: C-print (impressão cromogênica)
Período da Arte: Contemporâneo
Movimento/Estilo: Arte Conceitual, Arte Performática
Assunto: fotografia de autorretrato, releitura, dramatização,
Obras Relacionadas: Cactus Man, 1882, Odilon Redon
Artistas Relacionados: Odilon Redon
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A obra "O Homem Cactus" de Alexandre Mury é uma fotografia performática que explora o antropomorfismo ao fundir elementos humanos e vegetais. Esta obra estabelece um diálogo com "The Crying Spider" (1881) de Odilon Redon. Mury já havia explorado o antropomorfismo ao representar com traços humanos a "Aramnha chorando" (2012), também de Redon. Em "O Homem Cactus", ele expande essa abordagem ao incorporar elementos vegetais, sugerindo uma continuidade na exploração das fronteiras entre o humano, o animal e o vegetal. A referência a Redon é evidente na expressão melancólica e na personificação de seres não humanos, características presentes em ambas as obras.
A obra suscita reflexões sobre identidade, transformação e a relação entre o ser humano e a natureza. A fusão entre o homem e o cacto pode ser interpretada como uma metáfora para a adaptação e resistência humanas em ambientes hostis, características inerentes aos cactos. A expressão melancólica sugere uma contemplação sobre a solidão e a introspecção, possivelmente refletindo sobre a condição humana em meio à aridez emocional ou existencial. Além disso, a obra convida o espectador a questionar as distinções entre o humano e o não humano, promovendo uma reflexão sobre a interconexão entre todas as formas de vida.
"O Homem Cactus" de Alexandre Mury é uma obra que combina performance, fotografia e elementos escultóricos para explorar temas profundos relacionados à identidade e à natureza. Através de referências históricas e uma estética cuidadosamente elaborada, Mury convida o espectador a refletir sobre as complexas interações entre o humano e o natural, a vulnerabilidade e a resiliência, a melancolia e a adaptação. A obra se destaca pela uma capacidade de sintetizar múltiplas camadas de significado em uma composição visualmente impactante e conceitualmente rica.
Domínio público
Esta escultura retrata um deus remetendo ao momento de seu nascimento até as resplandecentes transformações como flor desabrochando. A representação reflete sobre um modelo de regeneração e resiliência. A evocação da natureza conecta simbólica e automaticamente às forças sobrenaturais.
A interconexão entre o conhecimento agrícola, as crenças espirituais e a arte na cultura maia reflete a importância da agricultura para a sobrevivência da comunidade, a valorização dos saberes ancestrais e a busca pela harmonia com a natureza em um mundo cíclico.
Na série de retratos 'Femme-fleur' de Picasso, pintados durante uma primavera, a musa Françoise Gilot, era a pintora que foi sua amante, com quem teve dois filhos. Quando Picasso a apresentou a Matisse, que logo expressou o desejo de pintá-la com a pele em tons de azul e verde, uma proposta que intrigou Picasso, que ainda não havia imortalizado sua amada em tela.
O cabelo verde foi uma inspiração de Matisse. Picasso a retrata como uma flor solitária e enraizada, com seus cabelos transformados em folhas e seus seios, que lembram pétalas ou frutos, amplamente voluptuosos e orgânicos. Essas representações evocam fortemente a mensagem da fertilidade, capturando a essência da primavera tanto na natureza quanto no amor.
Alraun é a raiz de uma planta medicinal conhecida desde o século VI chamada “mandrágora” (raiz de alraun). A raiz grossa dessa planta lembrava um homúnculo, por isso começaram a esculpir rostos humanos e pequenos bonecos - gnomos, também chamados de "Alraun"s e aos quais eram atribuídas propriedades mágicas e vários significados supersticiosos.
Menções a esses Alrauns, minúsculas criaturas, espíritos que vivem nas raízes da mandrágora, podem ser encontrados em antigas lendas germânicas, na mitologia e no folclore de outros povos europeus, na literatura, nas artes visuais, nos filmes, nos rituais sobreviventes de festivais folclóricos e religiosos.
A mandrágora é uma erva perene com uma raiz grande, flores roxas e frutos amarelos venenosos. É nativo da região do Mediterrâneo e era familiar aos romanos, gregos e às culturas do Oriente Médio. Tem uma longa história de uso medicinal, e um dos usos mais antigos e comuns foi como auxiliar de fertilidade. Talvez por suas propriedades alucinógenas e tóxicas, a mandrágora também era associada a poderes mágicos e sobrenaturais.
No primeiro século dC, o médico e botânico grego antigo Pedanius Dioscorides notou a forma humana das raízes da mandrágora e indicou seu uso como anestésico para procedimentos cirúrgicos como amputação. Seu abrangente tratado médico, foi amplamente copiado, divulgado no original grego e mais tarde traduzido e modificado em latim e árabe durante muitos séculos. Os romanos geralmente misturavam mandrágora com vinho e outras ervas como sedativo ou sonífero.
Em 1968, Polke publicou uma edição de litografias intitulada 'Hoehere Wesen Befehlen' (Seres Superiores Comandados), criada com fotografias que capturam sua transformação de objetos comuns (e até de si mesmo) em palmeiras, um motivo favorito em suas pinturas daquela época.
O portfólio começa com um conjunto de fotografias nas quais Polke manipulou objetos domésticos comuns no formato de uma palmeira. Ao fazê-lo, ele zombou do gosto da classe média alemã do pós-guerra por essas plantas exóticas durante as décadas de 1950 e 1960.